Como as mulheres passaram de maioria a raridade nos cursos de informática
- Júlia Viana
- 15 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de jan. de 2020
Até mesmo pioneiras da área são pouco conhecidas do grande público; algumas universidades chegaram a ter alto número de mulheres em seus primórdios, mas homens hoje são maioria absoluta.

Ada Lovelace, Mary Kenneth Keller, Grace Hopper, Dana Ulery, Hedy Lamarr e Kathleen Antonelli são nomes dos quais poucas pessoas já ouviram falar. Em contrapartida, Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg são conhecidos por quase todo mundo.
O que essas mulheres e homens têm em comum é que dedicaram a vida ao universo dos computadores. O que os diferencia é a invisibilidade delas e a fama global deles, embora todos tenham dado grandes contribuições à informática. Além disso, elas foram pioneiras, em uma área com cada vez menos representantes do sexo feminino.
Pode parecer surpreendente hoje dia, mas de fato existiu uma época em que as mulheres eram maioria nesse setor. Nos seus primórdios, essas máquinas eram usadas basicamente para realizar cálculos e processamento de dados, atividades então associadas à função de secretária. Daí serem utilizadas quase só por mulheres.
Mas elas não se limitaram a isso. Muitas tiveram papel importante no desenvolvimento dos computadores e dos programas, que fazem essas máquinas ter serventia.
Ada Lovelace ou Ada Byron, Lady Lovelace, filha do famoso poeta inglês Lorde Byron, por exemplo, desenvolveu o primeiro algoritmo da história, e Mary Kenneth Keller, uma freira americana, teve papel importante na criação da linguagem de programação BASIC.
Comments